O Clubhouse já chegou aos seus ouvidos?
A nova rede social está na boca do povo de marketing e tecnologia.
Seu quê de exclusividade pode ter a ver com isso. Afinal, você só entra se receber o convite de alguém que já está lá. E sem iPhone, nada feito. O app ainda não está disponível para o sistema operacional Android.
Mas o que parece explicar o buzz sobre a plataforma criada em abril de 2020 é a presença de celebridades do empreendedorismo e entretenimento.
No final de janeiro deste ano, o bate-papo entre o bilionário tech Elon Musk e o CEO da corretora online Robinhood, Vlad Tenev, no Clubhouse foi notícia.
Celebridades como Drake e Oprah Winfrey também estão lá.
Ou seja: não estamos falando de qualquer plataforma.
Por isso, quando uma novidade arrebata assim o mundo digital, a gente tem que parar e pensar nas oportunidades, mas também nos riscos.
É nessa hora que eu ligo o radar para entender onde as pessoas entram na história.
E aí, mesmo que ainda leve um tempo para a rede se popularizar, já vale considerar, pelo menos, quatro oportunidades e um risco.
Vê se você concorda:
Oportunidades
#1 Lives mais casuais e sem vídeo
Na prática, o Clubhouse é um app de conversas em tempo real organizado por salas de bate-papo criadas a partir dos interesses das pessoas. Nelas, só vale usar a sua voz (sem imagem, sem caixa de comentário, sem like).
Ou seja: os eventos na plataforma são lives só de áudio. As pessoas vão poder falar de qualquer lugar meeeeesmo, sem se preocuparem com cabelo, roupa ou imagem de background.
#2 Intensa troca de conhecimento
As comunidades estão no centro do Clubhouse. Com salas de bate-papo organizadas a partir de interesses, fica fácil encontrar a “sua turma”. Assim, conversas nichadas e, potencialmente, mais especializadas podem render uma rica troca de conhecimento entre pessoas apaixonadas pelos mesmos temas.
Sabe aquela sensação boa de pertencimento? Então, o Clubhouse tem tudo para oferecer essa experiência.
#3 Conversas de mesa de bar à prova de coronavírus
Se você, assim como eu, tem tido o privilégio e o cuidado de seguir firme no isolamento social, deve estar sentindo falta de conhecer gente nova e aproveitar o tempo para "jogar conversa fora" sobre o último episódio da sua série favorita, por exemplo.
Talvez, a gente encontre na plataforma um quebra-galho para isso até que a vacina chegue a todos.
#4 Super networking 3.0
Ao vivo. Na lata. Sabe aquela conversa com profissionais que você admira? Agora, é possível que ela aconteça em uma das salas de bate-papo do Clubhouse.
Ok. Maravilha! Até aí tudo vai muito bem.
Mas, e o risco?
Não sei vai concordar, mas a minha preocupação é a seguinte:
Disseminação de desinformação e discursos de ódio
Sem armazenar o histórico das conversas e permitindo a criação de salas privadas de bate-papo, a plataforma parece ser um terreno fértil para interessados em propagar fake news e amplificar discursos de ódio.
Infelizmente, em seu pouco tempo de vida, a rede social já recebeu denúncia de situações do tipo, sendo cobrada a assumir uma posição mais dura diante do problema.
Em resumo: ao que tudo indica, ainda vamos ouvir e falar muito dessa novidade.
🗣 Estou curiosa para saber o que você está achando de tudo isso! Na sua opinião, o Clubhouse traz mais oportunidades ou riscos para as conversas no digital? Conta aqui.
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