Nestes tempos de pandemia, quantas lives você assistiu? Eu vi lives sobre yoga, comida vegana, produção de conteúdo e ainda shows maravilhosos! Só que, de alguma forma, a rotina de isolamento social foi se transformando e o que antes era o grande hit parece já não interessar tanto. Aconteceu o mesmo com você?
Pois é. O que a gente sabe é que as buscas por lives no Google já apresentam queda de 70%. Isso depois de um crescimento médio de 450% nas buscas diárias pelo ao vivo.
Cansamos das lives? Com a reabertura gradual da economia, o ao vivo no sofá já não tem tanta graça?
Seja qual for o motivo, a tendência de queda no engajamento das lives acende uma luz vermelha e nos faz questionar se ainda vale investir no formato. Por isso, quando bater aquela vontade (ou aquele pedido) de live em toda e qualquer ação de comunicação, vale se perguntar:
Precisa meeeesmo ser ao vivo?
Nessa hora, você pode recorrer a três perguntas-chave para decidir quando apostar no ao vivo:
1. Interação é um valor para a sua marca?
Se para a sua marca a live é também oportunidade de estimular a participação, interagir e estar aberto à troca, este é o caminho.
2. O real time faz diferença para o seu evento online?
Se a sua estratégia prevê que a comunicação com o seu público de interesse aconteça justamente naquele exato momento, o vídeo gravado não é uma opção e o ao vivo faz todo o sentido.
3. A live pode ajudar os espectadores a se conectar entre si, para além da interação com a sua marca?
Pense que com tanta gente online ao mesmo tempo, a sua live pode ser mais sobre conectar pessoas do que ser apenas um canal de divulgação para a sua marca. A sua transmissão ao vivo passa então a ser um lugar onde as pessoas se encontram, trocam ideias com a sua marca e também com outros espectadores.
Investir nesse relacionamento gera valor para a audiência e pode ser o que vai diferenciar a sua live de todas as outras que já estão por aí.
Se você respondeu sim às três perguntas, siga em frente!
Talvez o futuro das lives seja menos broadcast e mais petit comitê, com métricas focadas na qualidade das conversas entre público e marcas e também no networking entre os espectadores.
Como proporcionar isso é um desafio e tem a ver com uma marca humanizada, anfitriã e facilitadora de conexões entre pessoas engajadas em uma mesma causa e interessadas na troca com o outro. Taí um assunto para outro post.
Tudo isso faz sentido? Como você vê o futuro das lives?
Seja bem-vinda/vindo! Compartilho aqui saberes pluriversais para uma comunicação pensada com o coração. Trago vivências e aprendizados para ajudar quem quer entender melhor sobre gente e comportamento (incluindo aí você mesmo!). Vamos conversar?