O mundo anda bem barulhento.
Às vezes ficamos com a sensação que perdemos a capacidade de nos escutar.
Quantas conversas você tem feito de forma automática?
Aqueles momentos em que parece ser mais importante pensar o que devemos responder do que aquilo que estamos ouvindo.
Precisamos aprender a criar nossas estratégias - focadas nas relações e nas pessoas - sempre a partir da disponibilidade de escuta.
Isso diz de um exercício de investigar com curiosidade o que o outro está expressando.
Assim, mantemos um diálogo eficiente, assimilamos todo o conteúdo trazido e criamos soluções mais assertivas.
Resolvi trazer três dicas bem simples pra gente exercitar uma escuta ativa e, dessa forma, abrir diálogos com uma comunicação mais eficiente
1 - Faça perguntas
Quando a gente produz questionamentos e apresenta nossas dúvidas a partir do discurso de outras pessoas, estamos demostrando que aquele assunto nos é caro e que estamos interessados no pensamento dos outros.
2 - Evite distrações extras durante a conversa
Se tem algo incômodo num diálogo é conversar com alguém que faz diversas outras coisas ao mesmo que “te ouve”. Sem dúvida, a contemporaneidade nos estimula à ser multitarefa, mas se queremos exercitar nossa disponibilidade de escuta, um passo essencial é buscar uma atenção plena e exclusiva no que está sendo comunicado.
3 - Dê a sua opinião com respeito e sem agressividade
Eu jamais defenderia que, em nome da escuta ativa, alguém deixasse de se posicionar em caso de discordância de opiniões. Porém, para uma comunicação eficiente é preciso que o diálogo esteja baseado também em oferecer feedbacks que não subjuguem ou diminuam outras visões de mundo.
Sem dúvida é bastante desafiador experimentar uma escuta ativa em tempos de tanta dicotomia de ideias, pra mim não tem sido nada fácil. Mas precisamos buscar o equilíbrio para comunicar com responsabilidade e humanidade ou não sairemos desse cenário de embate que estamos inseridos.